20 fevereiro, 2007

Clube dos poetas mortos


Há tanta coisa boa para dizer sobre "Clube dos poetas mortos" que nem sei bem por onde começar. Num dia de 1992, três anos depois da sua realização, emprestaram-me a cassete deste filme e eu resolvi vê-lo após sair da rádio pelas 3 e pouco da madrugada. Nunca fui grande apreciador de poesia e como tal estava um pouco céptico mas, como do elenco fazia parte o grande Robin Williams, resolvi apreciá-lo. Adorei o filme de tal maneira que quis comprar a VHS ao meu amigo.
Anos mais tarde vi-o novamente e ainda o adorei mais, ontem assisti a esta obra pela quarta vez. Aproveitei para prestar mais atenção a determinados pormenores relacionados com a realização de Peter Weir e com o desempenho dos actores.
O personagem interpretado por Robin Williams, o professor de inglês John Keating, torna-se na inspiração dos seus alunos fazendo-os renascer o Clube dos poetas mortos, amar a poesia e, principalmente, a viver a vida (Carpe Diem).
Este filme fez-me pensar na vida que temos e que é só uma, quer queiramos ou não. Fez-me dar mais importância às pequenas coisas que nos rodeiam, tenham elas as formas que tiverem, porque são essas mesmo que mais facilmente nos servem de orientação no rumo que damos à nossa vida. Pena foi que tenha precisado dum filme para chegar a essa conclusão e que nunca tenha encontrado um John Keating.
Curioso é o facto de cada visionamento desta película significar, pelo menos para mim , uma espécie de terapia existencial.

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