
Há tanta coisa boa para dizer sobre "Clube dos poetas mortos" que nem sei bem por onde começar. Num dia de 1992, três anos depois da sua realização, emprestaram-me a cassete deste filme e eu resolvi vê-lo após sair da rádio pelas 3 e pouco da madrugada. Nunca fui grande apreciador de poesia e como tal estava um pouco céptico mas, como do elenco fazia parte o grande Robin Williams, resolvi apreciá-lo. Adorei o filme de tal maneira que quis comprar a VHS ao meu amigo.
Anos mais tarde vi-o novamente e ainda o adorei mais, ontem assisti a esta obra pela quarta vez. Aproveitei para prestar mais atenção a determinados pormenores relacionados com a realização de Peter Weir e com o desempenho dos actores.
O personagem interpretado por Robin Williams, o professor de inglês John Keating, torna-se na inspiração dos seus alunos fazendo-os renascer o Clube dos poetas mortos, amar a poesia e, principalmente, a viver a vida (Carpe Diem).
Este filme fez-me pensar na vida que temos e que é só uma, quer queiramos ou não. Fez-me dar mais importância às pequenas coisas que nos rodeiam, tenham elas as formas que tiverem, porque são essas mesmo que mais facilmente nos servem de orientação no rumo que damos à nossa vida. Pena foi que tenha precisado dum filme para chegar a essa conclusão e que nunca tenha encontrado um John Keating.
Curioso é o facto de cada visionamento desta película significar, pelo menos para mim , uma espécie de terapia existencial.
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