Hoje comemoram-se 100 anos de rádio e como é véspera de Natal não há muito tempo para blogar, por isso aqui ficam apenas dois pequenos textos, fruto de uma pesquisa bem mais alongada, apenas para não deixar passar a data sem postar nada. Feliz Natal para todos.
A primeira transmissão radiofónica do mundo foi realizada em 1906, nos EUA por Lee de Forest, para testar a válvula tríodo como componente de amplificação electrónica recém inventado por si.
Em 1907 Forest transmitiu programas musicais experimentalmente para a cidade de Nova Iorque, sendo uma das primeiras transmissões comerciais conhecidas e reconhecidamente com audiência, embora académica. Quatorze anos mais tarde, o desenvolvimento das ondas curtas possibilitaria as transmissões internacionais.
Não se conhecem registos de actividade radiofónica na cidade de Coimbra anteriores a 1927, no entanto, numa cidade com uma Universidade como a de Coimbra, é natural que algum aluno tenha feito algo ou pelo menos tentado.
É em 1927, que a António Neves da Costa - electrotécnico e radioamador - é concedido o indicativo “CT1CZ” pela Rede de Emissores Portugueses (R.E.P.) e começou a emitir regularmente como “Rádio Coimbra”.
A “CT1CZ - Rádio Coimbra” manteve emissões regulares de programas musicais entre 1927 e 1928, mas devido a dificuldades financeiras deixou de emitir regularmente em 1928.
Em Março de 1929, o posto “Rádio Coimbra” voltou a funcionar. O programa era composto por fados e guitarradas com Armando Gois, Artur Paredes e Laurenio Tavares, além de vários trechos de música clássica por Joaquim Carvalho, Manuel dos Reis e Alexandre Nobre. Esta emissão apenas foi uma “brisa passageira” no éter coimbrão.
24 dezembro, 2006
07 dezembro, 2006
Adeus Fusko
Ontem foi um dos dias mais tristes na vida do meu Jota, foram muitas as lágrimas que lhe correram pela face de criança às vezes magoada com a vida. O Fusko (que afinal era Fuska) vai para outra casa e foi dia de despedida. Poderão dizer que daqui a uns tempos já não se vai lembrar da sua amiga, mas desenganem-se.
Tinha eu a idade do meu filho quando perdi um amigo que, curiosamente, também se chamava Fusko, um perdigueiro lindo que o meu avô tinha na quinta. Ainda hoje me lembro do Fusko e das nossas brincadeiras, acredito por isso que o Jota não mais vai esquecer a Fuska.
Duma coisa temos a certeza, a Agir pelos animais vai-lhe encontrar novos donos que possuam espaço suficiente para ele brincar e fazer novos amigos.
Adeus Fusko e não te esqueças de nós.
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